Somos envolvidos e as vezes de uma forma tão absurda
que chega a nos cegar, mas continuamos a enxergar, só não vemos.
Pois é, isto é nossa rotina, rotina da maneira mais
abrangente, seja pessoal, profissional, familiar, social e tudo o que vier a
mente do instante que acorda até descansar seus olhos novamente para se
preparar para outro dia de rotinas.
Ultimamente tenho tentando entender o que nos separa
do conceito de sermos únicos e ao mesmo tempo dentro da sua unidade viver na
coletividade, um exemplo é o transporte público. Tenho carro mas não é
vantajoso ir trabalhar com ele, então opto por usar trem e metrô, mas reclamo
de estar cheio, é quase uma briga de UFC para conseguir entrar, e aí penso:
vale a pena ? E você agora pensa: vale a pena o que ? É, esta é a minha
pergunta, na rotina, no envolvimento cego deste cotidiano, o que vale a pena ?
A que você se sujeita para atingir um objetivo ? Será que de fato aquele ditado
é real, "sem dor sem ganho"? Ou seria não há ganho sem dor? Porque
sem perder nunca sentimos o que é ter e perder, então não podemos avaliar
o que é dor.
Há uma forte tendência dentro de mim querendo me
manifestar de acordo com minhas crenças religiosas, mas não, vamos
focar em visões e decisões racionais agora. Estamos vivendo no geral em uma
rotina que parece cena de filme onde tudo caminha para a destruição,
caos, onde o mais forte sobrevive e o fraco sucumbe. Será? A reflexão que
gostaria de deixar aqui hoje é simples e complexa ao mesmo tempo, então
pense, reflita :
Estamos
colhendo os frutos das decisões erradas que tomamos, e o mesmo para o que é
bom, mas será que não estamos perdendo uma grande oportunidade de nós
reciclarmos e pararmos de reclamar das dificuldades óbvias e tentar fazer a
diferença para nós e para com quem dividimos nossas rotinas ?
Não seja vítima da sua dor, mas sim
dono da sua felicidade.
Com amor e carinho,
Beijos e Abraços
André Krasovic